Publicado 14/11/2019 09:14
Rio - O ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor) Lélis Teixeira disse em delação premiada ter participado de negociações que teriam resultado em propinas de até R$ 6 milhões à advogada Gláucia Iorio Araújo Guimarães, mulher do desembargador Mário Guimarães Neto, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ).
As tratativas, segundo Teixeira, visavam "influenciar" o magistrado a tomar decisão a favor de empresários do setor de transporte em uma disputa com a prefeitura sobre uma licitação de linhas de ônibus aberta em 2008.
Gláucia, afirmou Teixeira, "se comprometeu a falar com o marido e a dar um retorno a respeito da viabilidade de se obter uma decisão suspendendo o processo licitatório".
Conforme o presidente da Fetranspor, ela disse que "poderia fazer com que seu marido decidisse em favor dos interesses das empresas de ônibus".
Em 2009, Guimarães Neto deu provimento à realização da licitação desde que os empresários fossem indenizados. No entanto, disse o delator, a medida inviabilizou a licitação porque o município "não teria condições de indenizar as empresas".
Defesa
Guimarães Neto afirmou que nem ele nem sua mulher conhecem Teixeira e classificou a declaração do delator de "estapafúrdia". Gláucia Guimarães não respondeu à reportagem.
As tratativas, segundo Teixeira, visavam "influenciar" o magistrado a tomar decisão a favor de empresários do setor de transporte em uma disputa com a prefeitura sobre uma licitação de linhas de ônibus aberta em 2008.
Gláucia, afirmou Teixeira, "se comprometeu a falar com o marido e a dar um retorno a respeito da viabilidade de se obter uma decisão suspendendo o processo licitatório".
Conforme o presidente da Fetranspor, ela disse que "poderia fazer com que seu marido decidisse em favor dos interesses das empresas de ônibus".
Em 2009, Guimarães Neto deu provimento à realização da licitação desde que os empresários fossem indenizados. No entanto, disse o delator, a medida inviabilizou a licitação porque o município "não teria condições de indenizar as empresas".
Defesa
Guimarães Neto afirmou que nem ele nem sua mulher conhecem Teixeira e classificou a declaração do delator de "estapafúrdia". Gláucia Guimarães não respondeu à reportagem.
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