Na mira da arma: motorista é rendido no Complexo da Pedreira - Reprodução / Arquivo
Na mira da arma: motorista é rendido no Complexo da PedreiraReprodução / Arquivo
Por Bruna Fantti

Rio - O Instituto de Segurança Pública (ISP) lançou, ontem, um estudo inédito sobre o roubo de cargas no Estado do Rio. Com base no ano de 2018, os pesquisadores mapearam não somente as áreas de roubos, mas também os locais para onde as cargas são levadas. Para isso estudaram os 9.182 registros de ocorrência no período, verificando uma redução de 13,4% de casos, em relação ao ano anterior.

"O que esse dossiê traz é a possibilidade de compreendermos o fenômeno de roubo de cargas com a análise de fatos e seus desdobramentos (locais de destino da carga) e, a partir disso, apoiar os gestores da área de segurança na tomada de decisões", disse Adriana Mendes, diretora-presidente do ISP.

Bangu lidera a concentração do crime

O estudo do ISP analisou as seis áreas com as maiores concentrações de roubos, em 2018: Bangu, Penha e Vigário Geral, no Rio; Complexo do Salgueiro, Lagoinha, Jardim Miriambi e Porto do Rosa, em São Gonçalo. Em Bangu, as favelas Vila Kennedy, Catiri, Vila Aliança, Vintém e Batam foram as áreas de destino das mercadorias roubadas. Alimentos representam o principal alvo dos criminosos.
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De acordo com o dossiê, a maior parte dos roubos de carga (54,4%) ocorreu durante o horário comercial, entre 8h e 13h, com pico entre 10h e 11h; e 80,2% foram entre terça e sexta-feira. Os municípios com o maior número de registros estão localizados na Região Metropolitana: a capital concentra 43,8% dos casos e São Gonçalo, 18,5%.
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Quanto às abordagens,o dossiê mostrou que 44,9% dos veículos eram caminhões e ao menos uma motocicleta foi usada em 46,6% dos casos para efetuar o roubo.
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