Cativeiro fica em uma região de mata de difícil acesso - Divulgação / Polícia Civil
Cativeiro fica em uma região de mata de difícil acessoDivulgação / Polícia Civil
Por RAI AQUINO
Rio - Policiais da 167ª DP (Paraty) encontraram, na noite desta quarta-feira, o cativeiro onde a empresária Maria da Glória Belchior, de 57 anos, foi mantida por cerca de 30 horas. Além encontrar o local onde ela foi mantida em cárcere privado, os agentes também prenderam três criminosos que participaram do crime.
O cativeiro fica em uma região de mata de difícil acesso na Rodovia Paraty-Cunha (RJ-165). De acordo com o delegado Marcelo Russo, titular da 167ª DP, os policiais chegaram ao local após denúncias anônimas e informações repassadas pela empresária.
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"Lá, nós encontramos a máscara que foi colocada na vítima quando ela foi capturada e outros objetos que confirmam que o local foi usado como cativeiro. Dois policiais, então, ficaram aguardando a chegada de peritos que foram acionadas, até que o dono do cativeiro apareceu", conta o delegado, sobre a prisão de Gueber Barbosa Lage.

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Cativeiro fica em uma região de mata de difícil acesso Divulgação / Polícia Civil
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Gueber foi interrogado e apontou o local onde estava um dos autores do sequestro, Maicon Conceição do Espírito Santo. O sequestrador foi capturado a cerca de 12 km da divisa após divisa Paraty-Cunha. Ele resistiu à prisão, fazendo com que os policiais precisassem contê-lo.
Maicon estava com um revólver calibre 38 com munições e numeração raspada. Ele apontou onde estava outro sequestrador, Luiz Eduardo da Silva Pereira, que foi preso no Centro do município da Região da Costa Verde com uma pistola 7.65 com munições.
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"Dentro de um dia nós efetivamos a prisão de três elementos participantes desse sequestro. Em um tempo bem breve, logramos êxito e sucesso nessa operação", avalia o delegado, afirmando que os policiais continuam as buscas por outros integrantes da quadrilha.
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O SEQUESTRO
A empresária foi levada por quatro criminosos de uma de suas pousadas na Praia do Jabaquara, às 10h20 de segunda. Eles chegaram em um Fiat Doblò verde e dois saíram de lá nele e outros dois com a vítima em seu Toyota RAV4 branco. Por volta das 18h de terça, a mulher foi deixada na Estrada Paraty-Cunha.
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Os bandidos entraram em contato com a família de Maria da Glória exigindo R$ 500 para a libertação dela. O valor caiu para R$ 250 mil diante de negociações com agentes da Delegacia Antissequestro (DAS). Segundo a polícia, a empresária foi liberada sem o pagamento da quantia.
A mulher é dona de uma rede de pousadas, hotéis, uma agência de turismo e escunas na região.