Operação é feita pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados  - Divulgação / Polícia Civil
Operação é feita pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados Divulgação / Polícia Civil
Por O Dia
Rio - A Polícia Civil e o Ministério Público estadual (MPRJ) fizeram, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, a Operação Luz, contra suspeitos de fraudarem bombas de postos de gasolina no estado. Foram cumpridos cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão de integrantes da "máfia dos postos", que entregam menos combustível do que é registrado nas bombas, que são adulteradas.
Durante as investigações, a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) constatou que quadrilha é especializada em fraude eletrônica de bombas medidoras de combustíveis líquidos. O equipamento ilegal já foi encontrado em estabelecimentos do Grande Rio, da Baixada Fluminense, de Niterói e de São Gonçalo.
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Segundo a polícia, a atuação dos criminosos gera um prejuízo de 7 a 17% para os consumidores, que pagam por um quantia maior do que a efetivamente abastecida.
A quadrilha se passa por uma empresa lícita, tendo pelo menos 60 contratos de manutenção com postos de combustíveis em todo o estado. Dentre os postos estão as redes Jermon e M&R, onde técnicos e peritos já descobriram fraudes, assumidas pelos seus responsáveis.
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FORÇA TAREFA PIT STOP
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A Operação Luz é um reflexo da Força Tarefa Pit Stop que, semanalmente, desde o início do ano, faz fiscalizações para inspecionar postos de revendedores de combustíveis. Até agora, força tarefa interditou 10 postos que operavam com sistema de dispositivo eletrônico para fraudar o volume de combustível fornecido.
"Desde o início de 2019 a força tarefa já realizou mais de duas mil inspeções e interditou 10 postos que operavam com sistema de dispositivo eletrônico para fraudar o volume de combustível fornecido ao cliente. As ações visam coibir a prática de crime e garantir os direitos dos consumidores", destaca o titular da DDSD, o delegado Júlio Filho.
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A ação desta segunda também conta com agentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Inmetro e do Instituto de Peso e Medidas do Rio de Janeiro (Ipem/RJ). Eles contam com o apoio de fiscais de fiscais de Brasília, Sergipe, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, que fiscalizam estabelecimentos em diversos municípios do Rio. 
O DIA tenta contato com as empresas citadas na reportagem.