Estações estão fechadas há um ano e meio - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Estações estão fechadas há um ano e meioReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Por O Dia
Rio - O corredor do BRT Transoeste, na Avenida Cesário de Melo, na Zona Oeste do Rio, foi reaberto na manhã desta segunda-feira, depois de um ano e meio fechado. Segundo a Secretaria Municipal de Transporte, a prefeitura do Rio retomou a operação, e o percurso será feito pelos ônibus do BRT entre terminais de Campo Grande e Santa Cruz, sem as paradas nos 21 pontos que ligam os dois barros.

As estações em Cajueiros, Gastão Rangel e General Olímpio, em Santa Cruz, estão abertas para embarque e desembarque. O intervalo entre cada veículo será de 30 minutos, no período entre 6h e 22h.

No terminal de Campo Grande, que foi reinaugurado, uma idosa contou ao DIA que gostou da retomada das atividades do consórcio, porque mora próximo da estação Cajueiro. Antes do retorno, ela estava fazendo o trajeto pelo ônibus urbano da linha 17, que opera fora da faixa exclusiva.

"Para mim vai ser ótimo, porque vou chegar em casa mais rápido. Acho que o retorno do BRT vai desafogar um pouco o 17, porque o ônibus estava vivendo lotado", declarou.

Já uma outra idosa, que mora próximo da estação Cesarão, contou que gostou do retorno do Transoeste, mas falou que chegando em Santa Cruz, terá que pegar outro ônibus para voltar ao seu ponto de desembarque.

Ao Bom Dia Rio, da TV Globo, o secretário de transportes do Rio, Paulo Amendola, disse que em quatro meses algumas dessas 21 estações serão reformadas para serem reativadas. 
"São 30 mil passageiros que necessitam desse meio de transporte e a presidência do BRT entendeu perfeitamente, e se comprometeu comigo, que vai, paulatinamente, recuperar as estações. As demais estações serão recuperadas ao longo de três a quatro meses", disse o secretário.

No entanto, segundo Paulo Amendola, algumas estações, não entrarão na lista de reforma. De acordo com a Scretaria de Transporte, o trecho entre Santa Cruz e Campo Grande deixou de ser atendido pelo Sistema BRT em junho de 2018 por motivos de segurança pública.
Publicidade
"De três a quatro meses serão todas entregues, a não ser aquelas que estão totalmente destruídas e que, por planejamento da secretaria de transporte, se torna inviável a sua reconstrução, até mesmo para que não voltem a ser destruídas", falou ao Bom dia Rio.

Como ficou muito tempo fechado, o corredor, que era exclusivo do BRT, passou a ser utilizado por outros veículos. Para evitar qualquer acidente, batedores foram à frente dos veículos para alertar a população que o BRT se aproxima.
Linha funciona no serviço semi-direto - Divulgação / BRT