De acordo com os fiscais, em Copacabana, foram inspecionados os salões de beleza das ruas Bolívar 135, Xavier da Silveira 45 e Miguel Lemos 54, com três deles notificados por não validarem os processos de esterilização. Todos tinham os equipamentos necessários para a adequada higienização, mas os funcionários não tinham o conhecimento e a prática do uso correto.
“É muito importante recebermos essas orientações. Nem de longe imaginamos a real necessidade dessas informações para a preservação não só da saúde dos clientes, mas da nossa própria saúde”, disse Ana Lúcia Pinheiro, 32 anos, manicure de um dos salões inspecionados, que fez a capacitação em agosto deste ano.
A Vigilância Sanitária também foi a óticas dos dois bairros para checar, por exemplo, se os óculos comercializados estão de acordo com o que é prescrito pelo médico.
“Conferimos tudo relacionado à higiene sanitária, como se o espaço está dentro do que é determinado pela Vigilância e se a licença sanitária está em dia”, explica a fiscal Marcia Andrea Mattos, lembrando que a partir deste ano, com a criação do Código Sanitário do município, o sanitário passou a ser obrigatório a todas as atividades econômicas realizadas na cidade.
Até março, a ação segue inspecionando academias de ginástica, centros de estética, quiosques e barracas de praia de ambulantes legalizados, entre outros pontos comerciais. Elaborado pela Coordenação de Fiscalização Sanitária, o planejamento reúne também profissionais das coordenações de Saúde, de Alimentos e de Engenharia. Além da rotulagem e armazenamento dos alimentos, eles conferem a manutenção de peças como ralos, lavatórios e sanitários, e até o uso de canudos plásticos, proibido no Rio por lei inédita aprovada em julho de 2018.
A prefeitura também disse que em hotéis da Avenida Atlântica, técnicos identificaram problemas pontuais no primeiro dia da ação - como a falta de climatização e a inadequação no gerenciamento de resíduos, que resultaram no reforço das orientações e na emissão de termos de intimação com ajustes e adequações a serem providenciados. A restauração com pintura de paredes de áreas destinadas aos funcionários, a substituição de ralos por modelos "abre e fecha" e a instalação de dispensadores foram algumas das orientações feitas pelos fiscais, que checaram ainda os laudos de potabilidade da água e da qualidade do ar. Na área de lazer de um dos hotéis, a equipe alertou para os avisos de segurança, que devem estar expostos de maneira mais visível na borda da piscina, de acordo com a Resolução 1.398/2008.