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Um dia depois da morte do morador de rua, ontem, o mecânico Leomar Marinho Pereira Filho, de 23 anos, conta que precisou esperar cinco horas pelo atendimento médico para a mulher dele, Márcia Cristina Barbosa, de 36, na Coordenação de Emergência Regional (CER) do Centro.

"Minha esposa está com um abscesso no rosto. Na segunda-feira foi internada e recebeu alta. Mas, na quinta-feira passada, o abscesso voltou a aparecer. Quando chegamos aqui (no CER), não tinha ninguém nem sabiam se médicos e enfermeiros iam vir mesmo", contou Leomar.

Já o professor Jean Carlos, de 44, que acompanhava a tia para uma consulta, contou que não teve dificuldade para ser atendido no local: "Em 40 minutos minha tia foi atendida".

Quanto ao retorno dos profissionais de Saúde em greve, a Secretaria Municipal de Saúde informou que, na rede hospitalar, os pagamentos dos profissionais foram concluídos na quinta-feira. Já na Atenção Primária, por conta dos trâmites burocráticos e bancários, os pagamentos foram concluídos ontem. "Com isso, os profissionais que já receberam estão reassumindo seus postos de trabalho gradativamente, restabelecendo a rotina das unidades", diz a nota da prefeitura.

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