Publicado 02/12/2019 10:26 | Atualizado 02/12/2019 18:06
Rio - O presidente do PSL de Belford Roxo, Júnior Cruz, de 37 anos, sofreu um atentando a tiros, quando estava de carro com a esposa e um amigo, na noite deste domingo. O crime aconteceu na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho, na Zona Norte do Rio, por volta das 21h. Tanto Cruz, quanto o amigo e a esposa são policiais militares.
De acordo com o político, que é pré-candidato a prefeito do município da Baixada Fluminense, o carro em que ele estava foi fechado por um Chevrolet Onix prata. Três homens armados saíram do veículo atirando. Ele tinha acabado de sair de uma reunião com pré-candidatos do Aliança em Belford Roxo e estava a caminho de um outro evento político em Muriqui, na Região da Costa Verde.
"Eles fecharam a gente e desceram do carro em que estavam, um com fuzil e os outros dois com pistolas. Na hora que saíram, minha esposa se ligou e começou a atirar. O pau quebrou, com muitos tiros", Cruz relembra.
O político, que também é assessor do deputado estadual Anderson Moraes (PSL), contou que os bandidos fugiram depois dos disparos. Ele diz que estava sem a arma, já que está licenciado da PM. Cerca de 70 metros depois do local do atentando, os três encontraram uma viatura da Polícia Militar, para quem pediram socorro. Ninguém ficou ferido.
"A parte externa do carro está toda furada e há vários estilhaços de projéteis dentro dele. Juntando os tiros dados de dentro e de fora do veículo, devem ter sido disparadas umas 30 balas", calcula.
Cruz acredita em crime político para o atentado, já que diz fazer parte da oposição ao governo municipal de Belford Roxo. Ele diz que está sendo vítima de ameaças constantes, inclusive tento dois de seus quatro cachorros mortos há cerca de dois meses.
"Na ocasião, eu cheguei de manhã no canil da minha casa para cuidar dos cachorros e quando vi eles estavam evacuando sangue. Envenenaram os bichinhos. Perdi dois, mas consegui salvar os outros dois", afirma.
Na manhã desta segunda, Cruz esteve na 30ª DP (Marechal Hermes) para fazer o registro de ocorrência do atentado. A Polícia Civil disse que o caso foi registrado como tentativa de roubo de veículo e que a investigação foi transferida para a 40ª DP (Rocha Miranda), "unidade responsável pela área onde ocorreu o fato".
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