CHUVA - ARTE O DIA
CHUVAARTE O DIA
Por RENAN SCHUINDT

O tempo vai ficar fechado no primeiro fim de semana de 2020. Aliás, é bom que os cariocas e moradores de todo o Estado do Rio andem com o guarda-chuva na bolsa no verão. Afinal, janeiro deve ser marcado por chuvas intensas, principalmente no fim do dia, como a que atingiu ontem a capital e a Região Serrana.

O meteorologista Ancelmo Pontes explica que as áreas de instabilidade, por conta do calor e umidade na cidade, deixarão o tempo chuvoso nos próximos dias. "De forma geral, o mês deve ser marcado por chuvas intensas. Não quer dizer que choverá todos os dias, mas as pancadas de chuva devem ser mais frequentes, além de um calor muito forte durante o dia", avisa.

Segundo Pontes, o fenômeno El Niño está terminando no Oceano Pacífico, mas ainda tem influência na Região Sudeste do Brasil. "Em todo verão, a chuva será mais presente do que durante o mesmo período do ano passado. O problema é que qualquer pingo já alaga tudo", destaca o especialista.

Hoje, a temperatura vai oscilar entre 33°C e 21°C. A chuva, de fraca a moderada, poderá cair a qualquer momento. Amanhã, a máxima deverá ser de 34°C e a mínima de 21°C, com pancadas de chuva isoladas. No domingo, a previsão também é de chuva.

HISTÓRICO DO MÊS

Em média, o primeiro mês do ano conta com 17 dias chuvosos, chegando a 172,5 milímetros por dia, conforme o Alerta Rio. A precipitação está relacionada a pelo menos três fatores: a atuação de áreas de instabilidade formadas pelo calor e a alta umidade do ar, aos episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e também devido à atuação de sistemas frontais — encontro de massas de ar quente e fria, que formam os ciclones.

De acordo com o Alerta Rio, Ilha do Governador, Rocinha, Guaratiba e Tijuca costumam ser os bairros mais afetados pelas fortes chuvas de janeiro. A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Marlene Leal, afirma que além da capital fluminense, outras regiões poderão sofrer com grandes volumes de chuva.

"No Rio, o Alto da Boa Vista costuma ser um dos bairros mais atingidos, mas a atenção deve ser redobrada em municípios como Angra dos Reis e Paraty. Além disso, há sempre uma preocupação grande com as cidades da Região Serrana e da Baixada Fluminense", alerta ela. 

 

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