Projeto de concessão está sendo elaborado - Reprodução/ Google Maps
Projeto de concessão está sendo elaboradoReprodução/ Google Maps
Por O Dia
Rio - A Rodovia Rio-Santos (BR-101 Sul), o principal acesso dos caricas à Região da Costa Verde, no trecho fluminense, será mais uma das estradas do estado que terá concessão. Atualmente, apenas o trecho Norte da via, que vai da capital a Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, é operado pela iniciativa privada.
Junto com a cessão da via, o governo do estado também fará uma nova concessão da Rodovia Presidente Dutra (BR-116), que liga o Rio a São Paulo. A via é operada pela CCR desde 1996 e o atual contrato termina no ano que vem.
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De acordo com o governo do estado, o projeto para a cessão da Rio-Santos e da Via Dutra é considerada a maior concessão rodoviária já realizada no país.
Na tarde desta terça-feira, o vice-governador, Cláudio Castro, e os secretários estaduais de Transportes, Delmo Pinho, e de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, vão se reunir com prefeitos dos municípios fluminenses do eixo da Dutra (Japeri a Resende) e da Rio-Santos (Itaguaí a Paraty) para discutir o projeto. Já nesta quarta será realizada audiência pública no Rio e, na sexta, em São Paulo, sobre a concessão.
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"O novo contrato de concessão das rodovias será de 30 anos e estão previstos R$ 17 bilhões em investimentos e R$ 15,4 bilhões em custos operacionais pela nova concessionária", destaca o secretário de Transportes.
PEDÁGIO
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O governo do estado defende a redução das atuais tarifas de pedágio existentes e a realização de um programa de obras e melhorias nas rodovias. Além disso, espera ampliar o número de pagantes na Dutra. Atualmente, apenas 9% arcam com a tarifa.
A concessão será feita nos moldes do projeto proposto pelo governo federal. O governo do estado diz que pela documentação disponibilizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), haverá aumento de gastos com pedágio para usuários fluminenses, o que traria forte impacto na economia do Rio.
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"Com isso, o custo de transporte por caminhões da Região Metropolitana do Rio para São Paulo ficará 6,5% maior, e 21,1% maior nas viagens com destino ao Sul Fluminense", o secretário calcula.