Depois de quase um mês, família finalmente reencontra o cão Apolo - Divulgação
Depois de quase um mês, família finalmente reencontra o cão ApoloDivulgação
Por Bruna Fantti

O preconceito quase impede o final feliz para o cachorro Apolo, de acordo com o delegado Wellington Vieira, titular da 93ª DP (Volta Redonda). O filhote de 8 meses, da raça Border Collie, havia fugido de casa no último Natal e, desde então, Maria Basílio e o neto, de 12 anos, buscavam seu paradeiro. Um morador da cidade encontrou o animal e passou a tratá-lo numa pet shop. Foi lá que dona Maria começou a luta para reaver Apolo.

"A família é humilde, bem simples. Acredito que por preconceito, mesmo mostrando fotos do cachorro, quem o encontrou não quis devolver", explicou o delegado. Um filhote da raça de Apolo pode ser vendida por até R$ 3 mil.

"Procuramos o cachorro e ficamos sabendo quem estava com ele. Fui chamada de oportunista. Falou que o cachorro não era meu", afirmou a aposentada de 65 anos. Somente com o nome do homem que estava com o animal, ao lado de uma amiga, dona Maria foi à delegacia, com a carteira de vacinação do animal e prestou queixa.

Segundo o delegado, através do nome, foi levantado o telefone e endereço do homem. "Ao atender a ligação ele ainda disse: 'não vou entregar, encontrei na rua, não roubei'", contou o delegado. Uma viatura foi enviada, mas ainda assim ele se recusou a entregar o animal. Acabou sendo levado para a delegacia e indiciado por apropriação indébita de coisa achada, que prevê detenção máxima de 1 ano ou multa. "Como policial é gratificante fazer a alegria de uma criança. E, também, do Apolo, que fez a festa logo que viu seu dono chegar", disse Wellington Vieira.

 

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