Desde o início de janeiro moradores do Rio notaram alterações na coloração e na qualidade da água. Apesar da Cedae ter liberado o consumo, afirmando que as alterações ocorreram devido a presença de substâncias produzidas por algas, especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) já alertaram a população sobre os riscos das mudanças na água.
"Os requerimentos de informação têm o objetivo de averiguar a hipótese de responsabilidade do Governo do Estado e da Cedae por omissão, ou pela ausência de investimentos necessários, mesmo havendo recursos disponíveis da Companhia e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam) para o tratamento da qualidade da água produzida pelo sistema Guandu" , declarou o deputado estadual Luiz Paulo.
O documento enviado à Cedae conta com 17 pontos e para a secretaria foram elaboradas dez perguntas. A Alerj também enviou ofícios direcionados ao Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), e ao Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ).