A crise da água fornecida pala Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) ganhou novo capítulo. Na noite de quinta-feira, o Ministério Público do Rio instaurou inquérito civil para apurar os danos materiais e morais coletivos gerados à população pela Cedae. A estatal tem prazo de três dias úteis para responder a diversos questionamentos.
O MP quer saber quais são as causas dos problemas atuais no fornecimento de água na cidade do Rio e Região Metropolitana, quais estudos técnicos foram feitos para apurar o problema e apontar soluções céleres, e quais medidas foram tomadas para o pronto restabelecimento da qualidade do serviço.
O MP questiona também qual a previsão para a normalização do serviço prestado pela Cedae e quais regiões do estado foram afetadas e quantos consumidores foram atingidos, entre outras questões.
inspeção
Ontem, representantes do Conselho Regional de Química (CRQ) da 3ª Região estiveram na Estação de Tratamento do Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para inspecionar as etapas de tratamento da água.
O presidente do Conselho Regional de Química, Rafael Almada, destacou que toda a população deve ter cuidado com os hábitos de consumo de água, observando qualquer alteração existente em coloração, turbidez, sabor e cheiro.