Publicado 29/01/2020 18:18 | Atualizado 29/01/2020 18:37
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio negou um pedido de habeas corpus a Eduardo Fauzi, acusado de atacar a sede da produtora Porta dos Fundos, na véspera de Natal. O empresário está foragido desde dezembro, mas havia entrado com o pedido de liberdade no inicio do mês.
O ataque contra o Porta dos Fundos aconteceu no dia 24 de dezembro, quando quatro homens atiraram coquetéis molotov no condomínio, que fica no Humaitá, na Zona Sul do Rio. Fauzi foi o único que fugiu com o rosto descoberto.
A defesa do empresário disse que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No dia 31 de dezembro de 2019, a Polícia Civil realizou uma operação em busca do empresário. Ele foi identificado por câmeras de segurança após retirar o capuz momentos após o ataque. No dia 2 de janeiro, foi descoberto que o suspeito estaria escondido na Rússia, onde tem família.
O ataque
A autoria do ataque foi reivindicada no dia seguinte por um grupo autointitulado "Comando de Insurgência Popular Nacionalista". Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, três pessoas encapuzadas lançaram um comunicado assumindo o crime.
"Reivindicamos a ação direta revolucionária que busca justificar os anseios de todo povo brasileiro contra a atitude blasfema, burguesa e antipatriótica que o grupo de militantes marxistas culturais Porta dos Fundos tomou quando produziu o seu Especial de Natal a mando da corporação bilionária Netflix, deixando claro para todo o povo brasileiro mais uma vez, como o grande capital anda de mãos dadas com os ditos socialistas", anunciaram.
Na ocasião, o incêndio provocado pelos coquetéis foi controlado por seguranças que estavam no local e ninguém ficou ferido.
A autoria do ataque foi reivindicada no dia seguinte por um grupo autointitulado "Comando de Insurgência Popular Nacionalista". Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, três pessoas encapuzadas lançaram um comunicado assumindo o crime.
"Reivindicamos a ação direta revolucionária que busca justificar os anseios de todo povo brasileiro contra a atitude blasfema, burguesa e antipatriótica que o grupo de militantes marxistas culturais Porta dos Fundos tomou quando produziu o seu Especial de Natal a mando da corporação bilionária Netflix, deixando claro para todo o povo brasileiro mais uma vez, como o grande capital anda de mãos dadas com os ditos socialistas", anunciaram.
Na ocasião, o incêndio provocado pelos coquetéis foi controlado por seguranças que estavam no local e ninguém ficou ferido.
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