Material apreendido com o trio ligado ao bando de Ecko
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Material apreendido com o trio ligado ao bando de Ecko fotos Divulgação
Por O Dia
Rio - Três homens foram presos na noite deste sábado em Seropédica, na Baixada Fluminense. Segundo a polícia, o trio integra a milícia de Wellington da Silva Braga, o Ecko, a maior do estado. O grupo paramilitar atua em bairros da Zona Oeste do Rio e em municípios da Baixada Fluminense e Região Metropolitana.
Os milicianos foram abordados por policiais rodoviários federais do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT), da 1ª Delegacia (Duque de Caxias), na BR-465, a antiga Rio-São Paulo. O motorista possuía um mandado de prisão por associação criminosa. Ele estava foragido desde fevereiro de 2019. Na ocasião, a 1ª Vara Criminal de Santa Cruz decretou a prisão preventiva dele e de mais 42 pessoas da quadrilha.
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PRF prende integrantes de milícia que atua na Zona Oeste do Rio - Divulgação / Polícia Rodoviária Federal
Ele é suspeito de torturar uma pessoa na Favela do Aço, em Santa Cruz, em 2015. A vítima estava prestes a ser executada, mas foi salva por agentes da Delegacia de Repressões às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (DRACO/IE), que realizavam uma operação no local.
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Durante a abordagem, na BR-465, os policiais rodoviários federais constataram que o carro possuía placas clonadas e registro de roubo. O crime aconteceu na Taquara, em julho de 2018. Com o bando, foram encontradas duas pistolas 9mm e uma .40, todas com a numeração raspada, além de dez carregadores, munições, rádio transmissor, capa tática com colete balístico, cintos de guarnição, uniformes camuflados, coturno, touca ninja, seis celulares e R$ 23 mil em espécie.

A ocorrência foi encaminhada para a 52ª DP (Nova Iguaçu). Logo em seguida, os presos foram levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio.
Ecko é apontado como o líder da maior milícia do Rio e há uma recompensa de R$ 10 mil por sua captura - Divulgação / Disque Denúncia
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‘Bonde do Ecko’
A milícia comandada por Ecko é a maior do estado e se autodenomina Liga da Justiça ou Bonde do Ecko. O grupo paramilitar age na Zona Oeste da capital, principalmente em Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, e em outras regiões do estado, como Itaguaí e Baixada Fluminense.
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Contra Ecko há 10 mandados de prisão em aberto, dentre eles, por homicídio, extorsão, receptação e organização Criminosa. O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 10 mil para quem der informações que possam levar à sua captura.