PM faz barreira e revista quem chega para acessar área do bloco Carnaval Square, de Claudia Leiite, no Centro do Rio - Cleber Mendes
PM faz barreira e revista quem chega para acessar área do bloco Carnaval Square, de Claudia Leiite, no Centro do RioCleber Mendes
Por Fabio Perrotta Junior
Rio - A estratégia da Polícia Militar de instalar grades e revistar os acessos para aumentar a segurança nos chamados megablocos foi aprovada pelos foliões. Tido como a abertura da temporada dos grandes blocos, o Carnaval Square, da cantora Claudia Leitte, animou milhares de pessoas no Centro da cidade neste domingo.
O novo esquema de policiamento foi antecipado pelo DIA em reportagem em 27 de janeiro, duas semanas após a confusão ocorrida no Bloco da Favorita, em Copacabana. 

Na maior parte dos acessos 23 acessos visitados pela reportagem do O DIA, o clima era de tranquilidade. Segundo os policiais, apenas garrafas de vidro, objetos pontiagudos ou que possam ferir ou outras pessoas eram proibidos. As apreensões, em sua maioria, eram garrafas de vidro de bebidas alcoólicas e tesouras utilizadas pelos ambulantes para cortar as embalagens de bebidas.
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Policiais fazem vistoria no acesso ao bloco Cleber Mendes/Agência O Dia
PM faz barreira e revista quem chega para acessar área do bloco Carnaval Square, de Claudia Leiite, no Centro do Rio Cleber Mendes
PM faz barreira e revista quem chega para acessar área do bloco Carnaval Square, de Claudia Leiite, no Centro do Rio Cleber Mendes
PM faz barreira e revista quem chega para acessar área do bloco Carnaval Square, de Claudia Leiite, no Centro do Rio Cleber Mendes


Em cada acesso, um detector de metais também estava de prontidão para verificação dos foliões. Mochilas, coolers e bolsas térmicas também foram fiscalizadas pelos policiais. Tanto mulheres quanto homens aprovaram o quesito policiamento.

"Nos sentimos mais seguras sim. Além das barreiras policiais, vimos bastante policiamento durante o bloco. Além de proteger em relação aos furtos, ficamos mais tranquilas para curtir o carnaval em relação ao assédio", disse a técnica de enfermagem Luísa Carvalho.

"Apesar da maioria das ocorrências serem furtos e não utilizarem armas para isso, os policiais acabam tornando o ambiente mais seguro para curtir a festa", afirmou o casal Thiago Vieira e João Macedo.


Nem tudo é festa

No entanto, nem mesmo o grande policiamento ostensivo foi suficiente para coibir roubos nas proximidades dos blocos. Foliões relataram que nos arredores da Avenida Presidente Vargas e Rio Branco, grupos praticavam roubos e furtos aos pedestres que transitavam pelos locais.