
Para o Comandante do CPAm, coronel Rodrigo Sanglard, depois do levantamento, os técnicos dos dois órgãos ambientais estaduais terão mais condições de avaliar a água de todos esses pontos. “As amostras indicarão a carga de poluentes e o tipo de substância tóxica despejada na bacia, além de ajudar a identificar a origem da fonte poluidora”, disse.
As equipes fazem o mapeamento fotográfico e georreferenciado de 35 quilômetros do Guandu, entre a estação de captação da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) e a represa da hidrelétrica de Paracambi. “Com apoio de uma equipe do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar, os policiais militares do CPAm estão subindo o rio em duas embarcações, uma em cada margem, para identificar e fotografar todos os pontos de despejo de água na bacia”, informou, em nota, a secretaria.
A expectativa é de que até o fim desta semana, o trabalho seja concluído e compartilhado com a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O levantamento atinge todos os pontos de despejo de rios e canais naturais (afluentes) e tubulações ou valas clandestinas (efluentes) que chegam à bacia hidrográfica.
A bacia hidrográfica do Rio Guandu, que se estende em uma área de 3.600 quilômetros quadrados, é formada pelos rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim e abrange uma área de 15 municípios: Seropédica, Itaguaí, Paracambi, Japeri, Queimados, Miguel Pereira, Vassouras, Piraí, Rio Claro, Engenheiro Paulo de Frontin, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Mendes, Mangaratiba e Barra do Piraí.