A declaração faz parte de uma nota pública divulgada pelo magistrado, após questionamentos sobre sua presença em evento gospel que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, no sábado.
A participação de Bretas no evento motivou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz a apresentar reclamação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedindo a abertura de processo administrativo disciplinar contra o juiz - para apurar supostos atos de caráter político-partidário e autopromoção e superexposição do magistrado.
No documento, Santa Cruz não só citou a participação de Bretas no evento gospel, mas também na inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha, registrada em vídeo publicado pelo magistrado em seu perfil no Instagram.
Em resposta aos questionamentos, Bretas afirmou que recebeu convite para participar da agenda oficial de Bolsonaro no Rio, tendo se encontrado com o presidente na Base Aérea do Santos Dumont. Como parte da comitiva presidencial participou então da inauguração de obra na Ponte Rio-Niterói e do culto evangélico comemorativo dos 40 anos da Igreja Evangélica Internacional da Graça de Deus, na Praia de Botafogo, na Zona Sul.
O juiz afirmou que não recebeu informações sobre quantas e quais pessoas estariam nos eventos, que incluíam políticos e empresários. Além disso, frisou que não se tratavam de eventos político-partidários, mas solenidades de caráter técnico e institucional (obra) e religioso (culto).
Ao fim da nota pública, o magistrado destacou ainda que "desde sempre professa a Fé Cristã Evangélica".