Uma tropa especial da Guarda Municipal do Rio deve começar a ser selecionada e capacitada, ainda este ano, para fazer parte do efetivo que poderá usar armas de fogo. Uma triagem de mil agentes será feita pelos comandantes de cada grupamento. Entre os agentes selecionados, 500 integrarão a primeira turma de formação, com previsão de início em maio e duração até dezembro. A outra metade deverá fazer o curso em 2021.
Os prazos são estimados pelo secretário de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, mas dependem de alteração na Lei Orgânica do Município e da aprovação de um projeto de regulamentação — o gestor estima que a Câmara Municipal resolva essas pendências até abril.
O primeiro foco será o patrulhamento do cinturão turístico, que compreende a região do Centro e Lapa, passando por bairros da Zona Sul e o Maracanã. Outras atuações serão em rondas escolares e em edifícios públicos. Um dos objetivos é liberar os PMs desses locais para outros de maior periculosidade, que sofrem carência de policiamento.
Estações do BRT patrulhadas por PMs fora de áreas de risco também serão percorridas pelos guardas. "Quanto mais efetivo a gente levar, principalmente às áreas turísticas, mais o Rio ganha. Gera mais empregos, porque se o turista entende que ali tem uma sensação de segurança, ele vai voltar e trazer novas pessoas. Os hotéis vão precisar de mais funcionários", aposta Fonseca. Segundo ele, a Fundação Getulio Vargas apontou redução de 44% nos delitos em cidades com guarda armada.
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