O avanço dos casos suspeitos de coronavírus deixou cariocas e fluminenses em alerta. Até mesmo em igrejas, todo cuidado tem sido pouco. Em 24 horas o número de suspeitas aumentou de nove para 19 no estado, segundo o Ministério da Saúde. Em todo o país já são 182 casos em análise. Ontem, a Organização Mundial de Saúde ampliou o nível de risco de contaminação para 'muito alto', o grau mais elevado de alerta.
No Rio, a Arquidiocese do estado divulgou medidas para evitar possíveis contágios. Entre as determinações está a de que hóstias serão dadas nas mãos dos fiéis. "O abraço da paz também será trocado por um leve cumprimento. Na oração do Pai-Nosso não será preciso dar as mãos", completou, em nota.
Em seu site, a Universal do Reino de Deus reproduziu declaração do bispo Edir Macedo, relatando o alerta no mundo. Já a Igreja Presbiteriana está orientando que se evite aglomerações e contatos físicos prolongados nos cultos.
Outros setores
Tanto as polícias Civil e Militar informaram que estão orientando seus agentes sobre cuidados pessoais e no trato com o público. O Departamento Geral de Polícia Especializada informou que está investigando casos de divulgação de fake news sobre coronavírus. O diretor do DGPE, Delmiro Gouvea, diz que redes sociais estão sendo monitoradas e que acusados poderão ser responsabilizados criminalmente.
Nos transportes, o consórcio do BRT diz que irá veicular uma campanha informativa nas redes sociais. Já a SuperVia diz que vai "apoiar as recomendações do poder público". Em outras áreas, como comércio e restaurantes, o uso do álcool gel, que se tornou comum desde a epidemia de H1N1, tem se intensificado.
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