Escavadeira hidráulica em ação na Muzema durante os trabalhos de demolições de imóveis irregulares - Divulgação Prefeitura
Escavadeira hidráulica em ação na Muzema durante os trabalhos de demolições de imóveis irregularesDivulgação Prefeitura
Por André Arraes*

A Prefeitura do Rio autorizou, ontem, a demolição de um total de 20 prédios ainda em construção e não habitados na Muzema, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio. O número anterior, de 10 imóveis, aumentou, pois a prefeitura finalizou processos administrativos e incluiu outros prédios como aptos a demolir. O trabalho continua, mas há ainda a necessidade de breve vistoria para avaliar se cada prédio tem alguma liminar contra a ação, por exemplo. Não há previsão, portanto, segundo a prefeitura, para o fim dos trabalhos, nem para o aproveitamento da área após essa ação do poder público municipal.

Há, também, o caso de seis prédios, na mesma região e que estavam ocupados, aguardando decisão de demolição da Justiça. Os testes nos imóveis da localidade estão sendo feitos para a elaboração do laudo que dará o veredito aos moradores; se terão que sair definitivamente de suas casas ou se poderão voltar. Segundo a prefeitura, os residentes do local não receberam assistência do governo, durante este momento em que estão desalojados, porque não se enquadram no Auxílio Habitacional Temporário, já que superam a renda bruta familiar mensal de até R$ 1.800, conforme a Lei Federal 8.742/1993 e o decreto municipal 44.637/18.

O secretário municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, Sebastião Bruno, comentou sobre a questão: "À medida que realizamos os cadastros, percebemos que 80% das famílias pagam aluguel. Elas não se enquadram no decreto de assistência social. Elas pagam por volta de R$ 1.700,00 de aluguel e podem procurar outras unidades regulares, com mais conforto e sem risco", explica Bruno.

* Estagiário sob supervisão de Alexandre Machado 

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