Familiares de vítima da covid-19 invadiram hospital e quebraram placas de sinalização - Divulgação
Familiares de vítima da covid-19 invadiram hospital e quebraram placas de sinalizaçãoDivulgação
Por O Dia
Rio - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e a Secretaria Municipal de Saúde, Beatriz Busch, anunciaram na manhã desta quinta-feira, a ampliação de 120 para 150 do número de leitos da rede municipal destinados a casos graves de coronavírus. A Prefeitura determinou ainda que o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, passe a ser a unidade de referência para tratamento do Covid-19. Uma terceira medida foi a elevação em um nível do Plano de Contingência, aumentando ao Nível 1 a vigilância municipal.

O anúncio foi feito durante cerimônia de recebimento dos seis primeiros tomógrafos, de um total de 16 novos adquiridos recentemente pela Prefeitura do Rio, com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Os equipamentos fazem parte do investimento de R$ 370 milhões realizado pela atual gestão na renovação do parque tecnológico das unidades de saúde da rede municipal. Ao todo, foram comprados mais de 18 mil equipamentos para a rede de saúde.

O prefeito Marcelo Crivella anunciou que trabalhará com todas as esferas para evitar a proliferação entre os cariocas e moradores de outros municípios. “Vamos trabalhar junto com o governo do estado e o governo federal para que, caso esse problema surja como pandemia na nossa cidade, no nosso estado, estejamos preparados para tratar todos”, afirmou Crivella, ao destacar que a rede municipal de saúde está monitorando os casos no município.

A secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, ressaltou que a cidade está preparada para a pandemia e aumentou o nível de vigilância. “Passamos agora para o nível 1 do plano de contingência, estamos preparando 150 leitos para abertura imediata, se necessário, e não há dificuldade nenhuma de insumos. Neste momento, o prefeito também está estudando a regulamentação do decreto que nos permitirá pular algumas etapas de fluxo administrativo para contratação de recursos humanos, pequenas obras que sejam necessárias e compra de insumos”, afirmou a secretária.

Beatriz Busch enfatizou também que o momento é de tranquilidade e que os profissionais da rede estão treinados para diagnóstico e notificação de casos e uso de equipamentos de proteção. “Não há motivo para pânico. A população deve tratar as gripes como sempre, mas se tiver alguma dúvida, pode procurar nossas clínicas da família e centros municipais de saúde. Se tiver dificuldades respiratórias ou sintomas mais graves, pode procurar as UPAs ou hospitais de urgência”.