Coronavírus: Cedae aluga 40 caminhões-pipa para atender exclusivamente favelas do Rio
Empresa disse que eles começam a atuar nesta semana e em caráter emergencial. Relatos em algumas comunidades apontam falta de água, em meio à pandemia do coronavírus
De acordo com a Cedae, somente em favelas da Região Metropolitana foram realizados 183 atendimentos de 16 a 20 de março. Apesar das reclamações de falta de fornecimento, a companhia disse que mantém núcleos permanentes de atendimento no interior das comunidades, em contato direto com moradores e associações.
"A Companhia pede à população local para não manusear e interferir nos equipamentos da empresa, como registros e bombas, pois podem acarretar prejuízos e desabastecimento de água de outros moradores", disse a empresa.
A Cedae disse que está buscando viabilizar junto às prefeituras, associações de moradores e outros entes formas de atuar nas áreas informais, em localidades que não possuem redes de distribuição nem acesso para veículos de maior porte, procurando soluções para o fornecimento de água.
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"A hora é de agir. As equipes das atividades operacionais da Cedae estão trabalhando e o sistema de abastecimento está operando sem interrupções. A Companhia está ciente de sua responsabilidade em prestar total atendimento às necessidades da população neste difícil momento. Esta semana, mais 40 caminhões pipa reforçarão as ações e estamos buscando atuação com as prefeituras. Qualquer registro de falta d'água está sendo identificado e prontamente atendido", afirma o presidente.
A Cedae disse que, devido ao isolamento das pessoas dentro de casa e o aumento das medidas de higiene, houve aumento significativo no consumo domiciliar de água. O aumento do consumo reduz a pressão na rede de abastecimento, principalmente nas áreas localizadas em cotas elevadas, disse a companhia.
Equipes da CEDAE continuarão prestando atendimento e solicitações podem ser feitas pelo 0800-2821195.