Witzel se reuniu com outros governadores, nesta quarta - Reprodução/Twitter
Witzel se reuniu com outros governadores, nesta quartaReprodução/Twitter
Por O Dia
Rio - O governador Wilson Witzel participou, nesta quarta, do Fórum dos Governadores, onde se reuniu por videoconferência com os chefes dos executivos estaduais para debater sobre o combate ao coronavírus. Em sua conta do Twitter, o governador declarou que a união dos governadores é fundamental neste momento. A principal reivindicação de Witzel foi a aprovação, em caráter de urgência, do Plano Mansueto, que permite o repasse de mais recursos aos entes federativos. "Ressalto a necessidade de votação urgente, urgentíssima, do Plano Mansueto. Esta medida é muito importante porque ela contempla em vários aspectos as postulações que nós já havíamos feito na Carta dos Governadores. Se já era urgente antes da crise, agora se faz ainda mais. E, ampliando, evidentemente, os repasses aos estados", solicitou o governador.
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"O fórum tem sido um canal importante de convergência das demandas das unidades federativas. E neste momento em que enfrentamos uma pandemia do coronavírus, a união dos governantes é fundamental", tuitou Witzel, que também conversou com o presidente Jair Bolsonaro, via conferência, nesta quarta, e disse que pediu, mais uma vez, diálogo e união. 
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Na sequência, o governador também tuitou: "Não estou aqui para fazer política, e sim para governar. Espero que o presidente mantenha o diálogo aberto com o RJ", além de comentar que a economia se ressuscita, mas quem morreu, não.

Sinalização de adiantamento de recursos

O governador comunicou aos demais chefes do Executivo que recebeu um sinal positivo do Ministério da Economia para receber o adiantamento dos recursos financeiros que serão obtidos com o leilão da Cedae, previsto para outubro deste ano. O Governo do Estado prevê que, com a outorga, o Rio de Janeiro deverá receber cerca de R$ 11 bilhões.

"O ministro Paulo Guedes sinalizou com a possibilidade de ampliação do Plano Mansueto para atender ao interesse dos estados endividados, antecipando as outorgas que virão das alienações das empresas. Parcialmente, o Rio de Janeiro já tem uma antecipação de R$ 4 bilhões, mas, diante dessa crise, nós precisamos ampliar para, pelo menos, mais dois terços como o próprio ministro sinalizou", finalizou o governador.
 
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