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De acordo com a assessoria da Polícia Militar, os agentes estão instruídos a priorizar a conscientização e o diálogo no contato com os cidadãos sobre as restrições de frequência em determinados locais, como praias e bares. Segundo a corporação, "a população, de maneira geral, está atendendo às nossas solicitações. Em caso de insistência por parte do cidadão em não obedecer às restrições, o policial militar irá determinar seu fiel cumprimento e, caso não seja atendido, poderá lhe dar voz de prisão".

Além das praias, foi cena comum, ontem, ver pessoas aglomeradas por ruas de vários bairros da cidade. Na Zona Norte, por exemplo, o movimento na Praça Afonso Pena, na Tijuca, era acima do esperado. Para a pesquisadora do Centro de Estudos em Gestão de Serviços de Saúde da UFRJ, Chrystina Barros, esse tipo de comportamento é preocupante:

"Primeiro, porque em alguma medida a gente vê as pessoas relaxadas, talvez sem levar a serio o isolamento social. Outro ponto é que para chegarem à praia ou encontrar com as pessoas nesse deslocamento passaram por roletas, transportes, talvez fizeram contatos com superfícies sem necessidade", alerta Barros, que integra o grupo técnico de enfrentamento à Covid-19 da UFRJ.

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