Seu Vidal aposta no delivery para conter crise - Divulgação
Seu Vidal aposta no delivery para conter criseDivulgação
Por O Dia

Os quiosques das praias do Rio têm sofrido mudanças desde o mês passado. Primeiro, a prefeitura determinou que eles deveriam fechar por conta do coronavírus. Agora, já têm autorização de oferecer delivery. Adaptar-se aos novos tempo é palavra de ordem: muda-se a logística mas mantém-se a receita.

Em meio a dificuldades e até demissões, a entrega em domicílio tem sido utilizada, mesmo que seja uma novidade nas orlas. Um dos locais afetados é o Quiosque do Joilton, há 35 anos no calçadão da praia da Barra, na altura do Posto 4.

Tárik, dono do bar, conta que já havia experimentado o serviço de entrega, no fim de 2019, mas interrompeu os serviços para se dedicar aos clientes e turistas, que aumentam no verão carioca. Com a pandemia, o Joilton voltou com a entrega, agora por 24 horas. A saída tem sido difícil, mas até agora "é o que dá pra fazer".

"Comecei a compartilhar as entregas com os meus amigos, clientes que tenho contato e nas redes sociais também. Temos tido pedidos até de madrugada. Temos que nos reinventar. É uma doença e precisamos nos cuidar, respeitar a quarentena", explica Tárik.

Mudanças de rotina

Abertos somente para as entregas, os quiosques têm adotado medidas de higiene. Cadeiras foram retiradas para evitar aglomeração; álcool e luvas são disponibilizadas para funcionários; e os insumos comprados têm as embalagens esterilizadas. Isso tudo ocorre em meio à redução de quadros de funcionários, como explica Pedro Vidal, proprietário do quiosque Seu Vidal, também no Posto 4.

"Como cortamos todo o atendimento da loja, demos férias paras as pessoas. Vamos ver como vai ser. Não temos atendimento, temos só cozinha funcionando", diz Vidal.

Para Maurício Barcellos, responsável pelo quiosque Espetto Carioca no Posto 2, em Copacabana, uma das dificuldades é a população se acostumar a ver os quiosques também como opção de entrega em domicílio.

Você pode gostar
Comentários