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Publicado 28/03/2020 00:00

A medida anunciada no Planalto teve a presença dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto; a Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

Segundo Campos Neto, serão beneficiadas 1,4 milhão de empresas, com 12,2 milhões de funcionários. A expectativa é que esse incentivo esteja disponível para adesão em até duas semanas, segundo Campos Neto, que não detalhou se serão contemplados trabalhadores regidos pela CLT e os PJs que prestem serviços nessas empresas.

Na avaliação do advogado trabalhista Roberto Veiga, a medida está abaixo das reais necessidades da população. "Os pequenos e médios empresários receberão uma ajuda de curto prazo, mas que a conta deverá ser paga por eles mesmos depois, no que será uma nova dívida", adverte o advogado.

A alternativa para não deixar as empresas descobertas quando passar a crise, segundo o especialista, deveria ser subsidiar e não emprestar dinheiro para que o pequeno empresário mantenha o emprego de seus funcionários. "Tem sido feito assim no mundo todo", diz.

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