Por

Funcionária da UPA da Penha e vice-presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Líbia lida não só com suas dificuldades, como as de diversos profissionais que a procuram, diariamente. Há dois meses, diante da pandemia, ela se mudou com o filho pequeno para a casa da mãe, com o objetivo de facilitar os cuidados com ele.

"É uma crise de choro diária, e os casos têm aumentado muito. No meu último plantão, atendi pelo menos oito pacientes com suspeita da Covid-19. E é um medo constante de ser infectada. Só do meu círculo de amizades são 13 enfermeiros infectados, mas sei de mais 80. Psicologicamente, as pessoas estão desesperadas. Em muitas unidades não há equipamentos de proteção suficientes. Me sinto de mãos atadas", relata.

Você pode gostar
Comentários