Ordem para fechamento do comércio começou a funcionar neste sábado. Agentes da prefeitura foram às ruas para fiscalizar e orientar a população - Divulgação
Ordem para fechamento do comércio começou a funcionar neste sábado. Agentes da prefeitura foram às ruas para fiscalizar e orientar a populaçãoDivulgação
Por O Dia

Para conter a disseminação do novo coronavírus em Queimados, na Baixada Fluminense, o prefeito Carlos Vilela decretou o fechamento do comércio local. A medida começou a valer ontem, e foi tomada após o registro das primeiras mortes na cidade por suspeita de Covid-19. As vítimas foram uma idosa de 65 anos, morta na quinta-feira, e de outra pessoa, que ainda não teve dados divulgados pela prefeitura. O município tem sete casos confirmados e 15 suspeitos.

Com a decisão, podem funcionar mercados, farmácias, borracheiros, autopeças, chaveiros, oficinas mecânicas, petshops, clínicas veterinárias, provedores de internet, postos de gasolina e estabelecimentos destinados à venda de material de construção, ferragem e equipamento de proteção individual. Outra medida, adotada para evitar a aglomeração de pessoas, é a suspensão, por tempo indeterminado, da feira dominical, que acontece na Rua Prof. Avelino Xanxão.

ENTREGAS EM DOMICÍLIO

Além disso, os segmentos de restaurantes, lanchonetes e comércio alimentício em geral não poderão disponibilizar mesas e cadeiras, devendo atender apenas em sistemas de entrega em domicílio (delivery) e de retirada no estabelecimento. As medidas têm prazo inicial de 15 dias.

"Todos os dias nos reunimos no gabinete de crise para traçar novas estratégias. Percebemos que, com a abertura do comércio, os moradores voltaram a se aglomerar, não respeitando o isolamento social. Por isso, decidimos fechar novamente o comércio, já que, nas próximas semanas, a curva de contágio do vírus será maior. Precisamos agora, mais que nunca, achatar a curva no nosso município", ressaltou o prefeito de Queimados.

Segundo Carlos Vilela, equipes de fiscalização, formadas por agentes da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública, estarão nas ruas diariamente para garantir o cumprimento das determinações. Quem insistir em desrespeitar as regras do decreto poderá sofrer multa, perda do alvará de funcionamento e prisão. Para denunciar aglomerações, os queimadenses podem ligar anonimamente para 190.

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