Massacre Realengo - Agência Brasil
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Por RENAN SCHUINDT

Por conta da pandemia e o isolamento social, esta será a primeira vez, em nove anos, que o monumento às vítimas da chacina ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira, na Zona Oeste, não contará com nenhuma ação. Mas os Anjos de Realengo, como ficaram conhecidos os 12 adolescentes que perderam a vida enquanto estudavam, serão homenageados em casa.

A convocatória, organizada pela associação dos pais das vítimas, pede que os cariocas pendurem um pano branco em suas janelas, hoje, às 8h30, horário em que ocorreu o triste episódio. A ação também marca o 'Abril Verde', campanha que pede o fim do bullying nas escolas.

Em um vídeo, a presidente da Associação Anjos de Realengo, Adriana Silveira, que perdeu a filha no massacre, convida: "Estamos na luta, de forma incansável, para que a morte dessas crianças não seja em vão. Abracem essa causa. Vamos pedir que as autoridades olhem para as escolas, coloquem psicólogos, que deem atenção à nossa causa".

Ainda hoje, às 20h30, outro ato lembrará as vítimas. "Faremos nosso protesto de dentro de nossas casas, mas não passará em branco. Pedimos para que todas as famílias acendam e apaguem as luzes de casa", finaliza Adriana. 

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