O material produzido pela Fiocruz chama atenção para a higiene
 - Fiocruz / Divulgação
O material produzido pela Fiocruz chama atenção para a higiene Fiocruz / Divulgação
Por O Dia

A Fiocruz lançou na última semana o projeto 'Se liga no corona', feito em parceria com organizações como Redes da Maré e Fala Manguinhos. A proposta é criar vídeos, imagens, radionovelas e avisos sonoros que possam ser utilizados dentro das favelas como campanha de prevenção ao coronavírus.

A linguagem e as questões abordadas no material são voltadas para o rotina das comunidades e serão difundidos em rádios comunitárias, fixados em estabelecimentos comerciais, pontos de ônibus e mototáxi, associações de moradores e outras áreas de circulação.

Os cartazes com formato para redes sociais estão disponíveis para download no site da Fiocruz. Além disso, vídeos e avisos sonoros que circulam em carros de som podem ser acessados. Questões como isolamento em espaços pequenos e uso de capacete no mototáxi durante a pandemia são abordadas.

De acordo com o chefe de gabinete da presidência da Fiocruz, Valcler Rangel, o foco é estender às áreas vulnerabilizadas da cidade as possibilidades de prevenção em tempos de pandemia. A principal preocupação é a higiene, já que, como afirma Rangel, fala-se de uma parte da população que vive em ambientes insalubres, "porque não há políticas de saneamento, arruamento e iluminação pública adequadas", diz.

O contato da Fiocruz com as favelas é antigo e funciona por meio de organizações e agentes comunitários. Em Manguinhos, Edilano Cavalcante é um dos responsáveis pelo jornal 'Fala Manguinhos', que leva informação para a comunidade. Desde o início do avanço das contaminações, ele e a Fiocruz se falam sobre o 'Se liga no corona'.

"Propus uma linguagem mais direta, e pedi que as perguntas escritas (em vídeos) tivessem dublagem, para o morador que não sabe ler pudesse ter acesso à comunicação", conta.

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