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Para Daniel Soranz, a melhor solução para evitar a contaminação cruzada é montar polos específicos de atendimento para pacientes com suspeita de Covid-19.

"Enquanto as pessoas com suspeita de coronavírus não tiverem um local específico para procurar, elas vão se misturar com os demais pacientes. É preciso montar um polo para serem realizados testes em pacientes suspeitos para que peguem a medicação e sejam encaminhados, caso necessário", defende o especialista da Fiocruz.

De acordo com Soranz, seriam necessários 40 polos na cidade. "O ideal é que sejam montados nas principais comunidades, como Rocinha, Maré e Complexo do Alemão", alerta o especialista.

O polo de atendimento facilitaria também a proteção de profissionais de saúde. "A ideia é que os profissionais que atendam Covid-19, não atendam outras doenças. Com todo mundo misturado no mesmo espaço físico, com profissionais, atendentes e pacientes, a contaminação cruzada acaba sendo inevitável", destaca Soranz.

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