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Esta não é a primeira vez que grandes distribuidoras de combustíveis são acusadas de práticas criminosas. Em 2015, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou a 'Operação Dubai' e desarticulou um cartel de combustíveis formado, entre outras empresas, pela BR, Ipiranga e Shell. Elas foram flagradas combinando a alta de preços como forma de lesar os consumidores. Segundo as investigações, o valor da gasolina era elevado em 20% para os consumidores. Além disso, o preço do álcool era aumentado para inviabilizar o consumo do combustível nos postos da capital. Na ocasião, integrantes da organização criminosa foram presos.

Vale lembrar que a Shell (empresa do grupo Raízen) já foi condenada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por elevar artificialmente os preços finais praticados pelos postos de gasolina com os quais mantinham contratos de fidelidade. Desta forma, a distribuidora não precisava reduzir a sua margem de lucro. Desde 2008, quando a regra da fidelidade à bandeira passou a vigorar, as distribuidoras aumentaram o volume de vendas em 36% e o faturamento em mais de 140%, alcançando cerca de R$ 370 bilhões.

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