Autoatendimento na Lagoa - DIVULGAÇÃO
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Por O Dia
Rio - A recomendação é não sair de casa, mas se sair fazer apenas o deslocamento necessário. Em tempos de quarentena, qualquer ajuda para facilitar a vida e evitar o contato físico é bem-vinda. A ‘Clique Retire’, que presta serviço de retirada de produtos em estações de metrô, ampliou sua rede para 32 postos de gasolina BR do Rio e Grande Rio para auxiliar quem não pode receber entregas em casa. Muitas áreas de risco não recebem cobertura dos Correios e das transportadoras particulares.

A ‘Clique Retire’ já presta desde novembro o serviço de entregas sem contato físico em estações do Metrô Rio, e agora expandiu para postos BR em diferentes regiões da cidade, como Copacabana, Tijuca, Penha e Campo Grande, no Rio, além de Nova Iguaçu e Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O serviço é pago e o usuário precisa se cadastrar no site (www.cliqueretire.com.br). No momento da compra do produto, basta escrever o código do e-box (a estação de retirada) de sua preferência ao lado do nome. O serviço custa R$ 4,90 por uso e R$ 19,90 o plano mensal. O produto precisa ter dimensões de até 34cm x 39cm x 47cm, formato máximo da gaveta para recebimentos das encomendas. O serviço funcionará sem interrupção, de domingo a domingo.
"A abrangência da plataforma facilita a entrega de tudo o que pode ser comprado pela internet e couber em um terminal de autoatendimento. Com esta parceria, clientes dos postos terão acesso aos mais de 40 milhões de itens do e-commerce em seu posto favorito, para buscar ou devolver/trocar quando quiserem, de domingo a domingo", disse o CEO da Clique Retire, Márcio Artiaga.
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Dificuldade em receber contas e produtos em casa
Parte da população fluminense já não conseguia receber contas e produtos em casa, por morar em locais não mapeados ou em áreas de risco. A pandemia do coronavírus piorou o cenário, que já era problemática. Sônia Ribeiro, moradora no Parque Royal, favela da Ilha do Governador, precisa colocar o endereço de familiares e amigos em compras online.
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"Aqui não tem entrega direta do carteiro nas casas há mais ou menos 10 anos. Para você receber em casa tem que pagar um valor à central onde fica todas as correspondências dos moradores da favela. Outra opção é ir lá e procurar, você mesmo, mas demora bastante pra achar alguma coisa. A maioria das transportadoras também não entrega em casa, manda o produto direto para os Correios", comentou Sônia. "As contas sempre chegavam depois do dia do vencimento. Tive que passar a usar o aplicativo para pagar".
A atividade postal dos Correios, considerada serviço essencial pelo governo federal, mantém o trabalho em todo o país durante a pandemia. Em seu site, a empresa diz que tem seguido as recomendações de segurança e higiene. "Para evitar o contato físico e o risco de contaminação da COVID-19, as encomendas e correspondências passaram a ser entregues sem a coleta de assinatura do destinatário".