Em uma década, o PET realizou 18.898 transplantes - Governo / Divulgação
Em uma década, o PET realizou 18.898 transplantesGoverno / Divulgação
Por O Dia
Rio - O Programa Estadual de Transplantes (PET) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro completa, neste domingo, dez anos do seu lançamento.
Além do aniversário, há mais motivos para comemorar: em 2010, ano da criação do programa, o estado do Rio de Janeiro estava entre as últimas posições do ranking nacional de doadores de órgãos e, agora, saltou para o terceiro lugar, atrás apenas de São Paulo e Paraná.
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De acordo com o governo, em uma década, o PET realizou 18.898 transplantes. Entre os recordes já alcançados, o mais recente foi entre janeiro e março deste ano, quando foi registrado o melhor primeiro trimestre da história do programa, com 254 transplantes de órgãos sólidos. A marca supera em quase 54% o mesmo período do ano passado.
Atualmente, o PET realiza captação e transplante de coração, fígado, rim, pâncreas, medula óssea, osso, pele, córnea e esclera. Em 2019, a taxa de transplantes de órgãos sólidos e tecidos foi 289% maior do que em 2010, no início do programa.
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"O PET tem sido uma prioridade desde o início da atual gestão. Por isso, instituímos o repasse anual de R$ 25 milhões ao programa, que vai nos ajudar a expandir a rede de transplantes pelo estado. Outra meta é zerar a fila de transplantes de córnea até 2022", disse o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos. 
Como ser um doador
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Legalmente, no Brasil, o transplante só pode ser ocorrer mediante autorização dos parentes, sem necessidade de documentação. Mas comunicar sua família, ainda em vida, que deseja ser doador de órgãos pode ajudar na decisão da autorização do procedimento e a respeitar sua vontade.

O site www.doemaisvida.com.br e o Disque Transplante 155 são canais para esclarecimento de dúvidas e debate do tema, além de você poder se declarar, informalmente, como doador.