Em meio a pandemia, médicos denunciam péssimas condições de trabalho e temem por colegas de profissão. O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro entrou com uma denúncia no Tribunal Regional do Trabalho do Rio, pedindo o afastamento dos profissionais que estão no grupo de risco.
Segundo o presidente do sindicato, Alexandre Telles, "a situação dos profissionais de saúde é muito crítica",e faltam condições básicas, como equipamentos de proteção: "alguns profissionais estão fazendo plantão no CTI com o mesmo avental, por doze horas, com um alto risco de contaminação".
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Outra preocupação do sindicato são os profissionais que se encontram no grupo de risco, "já recebemos inúmeras denúncias e entramos com uma ação na Justiça do Trabalho pedindo que todos estes profissionais sejam afastados, a própria OMS reconhece que eles tem um risco maior de adoecer".
Recurso Negado
Alexandre informou também que o recurso foi negado, mas que estão recorrendo: "onze profissionais já morreram no Rio, é importante ressaltar a urgência dessas decisões, precisamos ter sensibilidade com os trabalhadores. As vezes o tempo da Justiça é muito lento e essa espera tem causado mortes".
Alexandre informou também que o recurso foi negado, mas que estão recorrendo: "onze profissionais já morreram no Rio, é importante ressaltar a urgência dessas decisões, precisamos ter sensibilidade com os trabalhadores. As vezes o tempo da Justiça é muito lento e essa espera tem causado mortes".
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Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde negou a falta de materiais, alegando que "já distribuiu 5 mil máscaras Face Shield, e adquiriu 1,5 milhão de máscaras cirúrgicas, 150 mil máscaras de proteção, 300 mil óculos de proteção e 600 mil aventais. Além disso, "finaliza informando que, não tem como liberar profissionais de saúde que se encontram no grupo de risco. Mas ressalta que em caso de qualquer sintoma de doença, ele será afastado para tratamento".
*Estagiária sob supervisão de Waleska Borges
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