Publicado 22/04/2020 17:32
Rio - O Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (Hemorio) iniciou esta semana os testes com plasma sanguíneo em pacientes em estado grave com covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Duas mulheres e um homem internados no Instituto Estadual do Cérebro receberam o plasma de um doador já curado da doença. Essa parte do sangue contém os anticorpos contra o novo coronavírus.
Segundo o diretor do Hemorio, Luiz Amorim, é preciso esperar em torno de 10 dias para saber se o paciente realmente melhorou após esse procedimento. "A gente espera que esses anticorpos de pacientes curados possam neutralizar o vírus que está causando a complicação no paciente em estado grave".
Nesta primeira fase dos estudos com plasma sanguíneo, o Hemorio vai aplicar esse procedimento em 100 pacientes com covid-19 em estado grave. Cada plasma coletado pode fornecer tratamento para até três pessoas. O plasma doado pelos pacientes curados ficará na unidade e será distribuído a hospitais que tratam casos graves de covid-19.
Segundo Amorim, o Hemorio já tem 300 pessoas cadastradas para começar o processo de doação do plasma. O doador tem que ter entre 18 e 60 anos, comprovar que tenha tido covid-19 e estar curado há pelo menos 14 dias.
Esse tipo de terapia é a mesma que foi utilizada em epidemias como a de ebola e a de H1N1. Um estudo semelhante foi feito pelo Hemorio para tratar a dengue e bons resultados foram obtidos em laboratório. A ideia é criar mais uma alternativa para o combate ao novo coronavírus.
Segundo o diretor do Hemorio, Luiz Amorim, é preciso esperar em torno de 10 dias para saber se o paciente realmente melhorou após esse procedimento. "A gente espera que esses anticorpos de pacientes curados possam neutralizar o vírus que está causando a complicação no paciente em estado grave".
Nesta primeira fase dos estudos com plasma sanguíneo, o Hemorio vai aplicar esse procedimento em 100 pacientes com covid-19 em estado grave. Cada plasma coletado pode fornecer tratamento para até três pessoas. O plasma doado pelos pacientes curados ficará na unidade e será distribuído a hospitais que tratam casos graves de covid-19.
Segundo Amorim, o Hemorio já tem 300 pessoas cadastradas para começar o processo de doação do plasma. O doador tem que ter entre 18 e 60 anos, comprovar que tenha tido covid-19 e estar curado há pelo menos 14 dias.
Esse tipo de terapia é a mesma que foi utilizada em epidemias como a de ebola e a de H1N1. Um estudo semelhante foi feito pelo Hemorio para tratar a dengue e bons resultados foram obtidos em laboratório. A ideia é criar mais uma alternativa para o combate ao novo coronavírus.
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