Publicado 27/04/2020 19:38
Rio - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou, nesta segunda-feira, que está aguardando a autorização para a liberação de dois voos da LATAM, contratados para acelerar a busca de 160 toneladas de equipamentos para o tratamento da covid-19 na China.
De acordo com a prefeitura, na carga terá 300 respiradores, 400 monitores e 70 carrinhos de anestesia, que são materiais fundamentais para o tratamento do novo coronavírus.
"Assinamos o contrato no fim de semana e estamos aguardando o número dos voos e a autorização de voo não só da China, mas também nos países por onde ele vai passar nesse trajeto Guangzhou - Rio de Janeiro", disse o prefeito, reforçando que mais 30 toneladas de aparelhos já foram embarcadas em navio para atender o município.
Luta pelos respiradores
Crivella disse ainda que a prefeitura passou esta segunda-feira em conversas com o Ministério da Saúde para receber 40 respiradores do governo federal. O prefeito ressaltou que persiste a tentativa, por via judicial, para obter os outros 80 respiradores comprados em 2019 da empresa Magnamed em São Paulo, que ela inicialmente informou equivocadamente terem sido arrestados pela União.
Medidas de afastamento social serão mantidas
O prefeito fez um apelo para que a população continue em isolamento, sobretudo aqueles que têm comorbidades. Até obter mais respiradores, a Prefeitura não tem prazo para qualquer afrouxamento nas medidas de afastamento social.
"Se conseguirmos ao menos 40 respiradores, será possível abrir mais 40 leitos de UTI e, com esses, abrimos mais 400 de retaguarda na enfermaria", explicou.
Feiras livres voltarão a funcionar sob condições
Ainda segundo Crivella, as feiras livres do município poderão voltar a funcionar se cumprirem medidas determinadas pela Prefeitura. A decisão foi tomada de comum acordo com os feirantes, que se comprometeram a seguir as orientações para evitar a propagação do vírus.
Insumos para costureiras
O gabinete de crise estuda ainda criar uma janela de abertura para o comércio de tecidos, linhas e agulhas, como forma de garantir que costureiras possam comprar os insumos para a produção de máscaras. Os dias e horários serão discutidos amanhã, em reunião com o sindicato que representa a categoria.
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