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Publicado 30/04/2020 00:00

A declaração repercutiu no meio político. O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel rebateu a declaração feita por Bolsonaro. No Twitter, Witzel escreveu: "É inaceitável o pouco caso com que o presidente sempre tratou a pandemia e as mortes. Ele não demonstra nenhuma solidariedade com as famílias que estão perdendo as pessoas que mais amam. O presidente nunca deu à pandemia a importância que ela merece. Em vez de ser o líder das ações de saúde e de economia, sempre tomou para si o papel de criar crises e mais crises".

Já Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, ao ser questionado sobre a resposta de Jair Bolsonaro à escalada de vítimas da covid-19 no Brasil, evitou criar polêmicas. "É claro que uma frase mal colocada acaba gerando algum tipo de polêmica. Mas eu não tenho dúvida que nenhum governante, de forma nenhuma vai minimizar ou tratar com desdém a perda de vida de brasileiros, em nenhum caso e, principalmente, nessa crise do coronavírus", disse.

O governador de São paulo, estado com maior índice de contaminados, João Doria foi direto. "Convido o presidente a visitar os hospitais ao meu lado. Vamos mostrar a realidade para ele", disse.

Em um vídeo, o senador Major Olímpio, cobrou empenho do presidente. "É preciso que haja comprometimento e trabalho intenso para diminuir o número de mortes e os efeitos dessa pandemia", disse. Já o deputado federal Alessandro Molon, também por meio de vídeo, disse que "é inaceitável", e ainda, que a atitude demonstra "profundo desprezo e descaso com familiares das vítimas fatais e seu sofrimento".

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