Se tem uma coisa que carioca gosta de fazer é de inventar moda. E dessa vez não dá nem pra disfarçar, está — literalmente — na cara. A recomendação é de não sair às ruas, é claro, mas vários profissionais, principalmente os que são ligados a serviços essenciais, precisam seguir com suas rotinas. A solução para se manter na ativa, portanto, é estar atento aos cuidados necessários e, por que não, lançar mão de muito estilo.
Silvânia Santana é operadora de caixa de uma loja na Barra da Tijuca e tem sido vista desfilando máscaras coloridas no trabalho. "Eu nem sou muito chegada à moda ou a coisas muito coloridas, mas quando vi minhas colegas de trabalho usando, quis também. Paguei 10 reais nessa máscara que vem com a faixa. Gostei muito e já encomendei mais duas", conta a funcionária.
A criadora das máscaras, no entanto, defende que a intenção não era inventar moda. "Tudo começou com as minhas sobrinhas reclamando dos elásticos das máscaras e dizendo que a orelha ficava ardida no final do dia. Aí que fui pesquisar no YouTube alguma forma de fazer máscaras que não machucassem. Achei essa ideia da máscara que você prende direto na tiara de cabelo. Achei o máximo", conta Ester Pereira, que já fez alguns períodos do curso de Design de Moda.
"Depois que vi como fazia, pensei em criar uma coisa que as pessoas realmente quisessem usar, com estilo. Aliás, o rosto é o cartão de visita das pessoas. Aí comprei, pela internet mesmo, tecidos de gatinho, de cachorrinho, de vários jeitos. E todo mundo que compra está adorando", diz a nova costureira do pedaço que, mesmo com um bebê em casa, já produziu mais de 20 máscaras nas últimas duas semanas.