Por O Dia

O alarmante crescimento do número de casos e mortes pelo novo coronavírus na cidade do Rio de Janeiro não parece assustar uma parcela de cariocas que aproveitou o ensolarado feriado do Dia do Trabalho para curtir praias e calçadões nas zonas Oeste e Sul. Em mais um dia de descanso, medidas como o isolamento social, estendido até 15 de maio na capital, a recomendação para evitar aglomerações e o uso de máscaras, obrigatório no município, são desrespeitadas.

Quem passou ontem pelo calçadão da Praia do Recreio dos Bandeirantes ou da Praia do Pepê, na Zona Oeste, não deixou de notar a aglomeração de pessoas. Por toda a orla, dezenas de moradores ou visitantes escolheram sair de casa para fazer caminhada, correr, andar de bicicleta ou simplesmente pegar um sol. Na maioria dos casos, sem respeitar o distanciamento de, ao menos, 1,5 metro uns dos outros e a obrigatoriedade do uso das máscaras. 

Nas praias, mais movimento. Na Zona Oeste, o principal foco dos banhistas foi a Praia do Pepê, na Barra da Tijuca. Pela areia, foi possível observar famílias com crianças pequenas brincando próximas ao mar, pessoas em grupos de três pessoas ou sozinhas pegando sol ou se exercitando. Na Praia da Reserva, no Recreio, as mesmas cenas foram observadas. Desde o final de março, as praias de todo o município foram interditadas, assim como praças e parques, locais de aglomerações. Os policiais militares fazem rondas diárias para retirar banhistas e, caso se recusem, podem levá-lo à delegacia mais próxima.

Os surfistas também não mudaram a rotina de praticar o esporte durante o período de isolamento. Assim como em todos os fins de semana, eles aproveitaram o feriado do Dia do Trabalho para surfar nas praias da Zona Oeste, conhecidas por terem ondas maiores. Na Prainha, no Recreio, uma aglomeração de surfistas aproveitou o dia. 

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