Por Lucas Cardoso

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) disse, ontem, que essa será a semana mais difícil desde o início da quarentena. "Nós aguardávamos, já há bastante tempo, ajuda de outros entes, o que até agora não ocorreu. Esta será a semana mais decisiva, mais difícil e mais angustiante, por isso eu peço a todos que têm comorbidades na cidade do Rio de Janeiro que fiquem em casa" afirmou.

Entre os agravantes pontuados, Crivella destacou, também, a situação dos respiradores chineses que estavam prometidos para o final de abril, mas que ainda não chegaram. Segundo ele, os equipamentos só devem ser entregues na próxima semana.

Sem lockdown

O prefeito garantiu, durante a coletiva de imprensa, que não há qualquer chance de trocar o modelo de isolamento social implementado por um mais rígido. Crivella chegou à conclusão após aconselhamento de especialistas que compõem o gabinete científico de crise. "Os nossos 20 especialistas não consideram isso (lockdown) por razões de efetividade em relação aos processos que ocorrem com essa doença. E, com as contaminações que vão atingindo determinados setores da sociedade e imunizando a maioria da nossa população, que ao terminar essa crise, estará imunizada", explicou.

A única exceção mais dura, mencionada pelo prefeito, poderá ocorrer em áreas que ainda registram grandes aglomerações na cidade, como os calçadões de Bangu, Campo grande e Santa Cruz, na Zona Oeste: essas vias poderão ser fechadas para impedir a circulação de pessoas.

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