Depoimento do Paulo Marinho no MPF - Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Depoimento do Paulo Marinho no MPFGilvan de Souza / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - O empresário Paulo Marinho comentou, na noite desta sexta-feira, uma entrevista do presidente Jair Bolsonaro ao canal CNN Brasil. Marinho, peça-chave de um inquérito do Ministério Público Federal que investiga se houve interferência da Polícia Federal na Operação Furna da Onça, que prendeu deputados na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e investiga a prática de 'rachadinha' no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, comentou o vestuário do presidente, a quem se refere como capitão. O empresário também cita Gustavo Bebbiano, ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência morto em março deste ano, vítima de um infarto.
"Capitão,
Acabo de vê-lo elegante dando entrevista na TV. Fico feliz que está bem agasalhado com um dos casacos que lhe foi presenteado por esse 'empresário sem CNPJ' aqui, quando fui visitá-lo no hospital em companhia do nosso saudoso amigo Gustavo Bebianno. Bom fds!", escreveu no Twitter.
Publicidade
Depoimento ao MPF
Nesta quinta-feira, em conversa com jornalistas na saída do prédio do MPF, Marinho confirmou o pedido de investigação sobre a possibilidade de uma devassa em sua conta bancária e de ameaças que tem recebido pelas redes sociais.
Publicidade
Sobre o depoimento, o empresário informou que reproduziu o que foi realizado na Polícia Federal, apenas com uma riqueza de detalhes maior. "Hoje estive aqui, reproduzi o meu depoimento de ontem (na Polícia Federal) com uma riqueza de detalhes talvez maior. A investigação aqui (MPF) é mais ampla. Trouxe provas, deixei as provas nas mãos do procurador e ele recomendou que eu, igualmente ao depoimento de ontem, não divulgasse o teor. O que posso dizer é que confirmei integralmente o conteúdo da entrevista que dei para a Folha de São Paulo, dando outros detalhes", contou.

"A questão que me deixou absolutamente perplexo é que li, hoje de manhã, uma notícia que informa que estão sendo feitas devassas nas minhas contas pessoais, por pessoas poderosas de Brasília. Por conta desta notícia, aproveitei e solicitei ao procurador que tomasse as providências e apurasse a veracidade dessa informação. Então, o fato novo mais importante em relação à minha segurança pessoal é esta questão da possibilidade de estar havendo uma devassa nas minhas informações pessoais", completou. Questionado se a suposta devassa seria obra de Jair Bolsonaro, o empresário desconversou. "Não acho nada".
Confira os vídeos da reunião ministerial, em 10 partes: