Rio de Janeiro - Primeiro setor a ser afetado com a pandemia do novo coronavírus e, provavelmente, a última área da economia a retomar as atividades, a realização de grandes eventos no Rio de Janeiro só deve voltar a ocorrer em meados de outubro e novembro, segundo avaliação do subsecretário estadual de grandes eventos, Ruan Lira. Entretanto, em live exclusiva nesta quinta-feira, 28, no Instagram do DIA, Ruan destacou que o estado deve começar a receber já no próximo mês as atrações conhecidas como “Drive-in”. Seria então uma proposta de recomeço para atividades culturais.
Febre no exterior, em países que estão flexibilizando o isolamento social pós-coronavírus, o “Drive-in” consiste em um amplo espaço para que o consumidor, de dentro do próprio carro, assista filmes e shows, por exemplo. Áreas na cidade do Rio, como a Cidade das Artes e a Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca, podem ser os primeiros lugares a receber essas atrações.
Febre no exterior, em países que estão flexibilizando o isolamento social pós-coronavírus, o “Drive-in” consiste em um amplo espaço para que o consumidor, de dentro do próprio carro, assista filmes e shows, por exemplo. Áreas na cidade do Rio, como a Cidade das Artes e a Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca, podem ser os primeiros lugares a receber essas atrações.
Durante a entrevista, o secretário afirmou que a subsecretaria vem atuando para desburocratizar a realização de eventos em todo o estado. Uma das realizações é que os produtores não vão mais precisar da prévia visita técnica do Corpo de Bombeiros para realizar as atividades. Essa fase poderá ser realizada já com o evento em andamento.
“Estamos dando esse voto de confiança ao produtor para ele ter maior facilidade na execução do evento. Estamos atuando junto com a Polícia Militar e as prefeituras para desburocratizar ainda mais. Queremos mudar esse cenário”, pontuou Ruan Lira.
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O subsecretário destacou que ainda é cedo para apontar se haverá ao não as duas maiores festas do Rio de Janeiro. Apesar disso, Ruan é otimista e acredita que tanto o Réveillon quanto o Carnaval ocorrerão, mas de maneira diferenciada. Ou seja, respeitando todos os critérios internacionais de saúde. Ele acrescentou que o governo do estado continuará sendo parceiro das escolas de samba, mesmo que com menos recursos.
“Talvez as escolas trabalhem em uma linha mais solidária, utilizem o material já existente. Escolas com mais recursos ajudando escolas da Série A. Tenho certeza que vão arrumar soluções criativas para isso. Quanto ao carnaval de rua, com certeza, o importante para trio, blocos, é a segurança das pessoas, é estar uns com os outros. Vamos celebrar a vitória sobre esse vírus na rua, com novas regras. A Dificuldade financeira é maior, mas vamos se ajudar”, finalizou.
