Por Anderson Justino

Familiares do mototaxista Matheus Oliveira, de 22 anos, acusam policiais militares de serem os autores dos disparos que mataram o jovem na madrugada de sábado, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Segundo a versão da família, ele estava na moto com um amigo quando os dois passaram por um grupo de policiais, vestidos de preto, na Rua Embaixador Ramon Carcano, um dos acessos ao Morro do Borel. Neste momento, ambos foram alvos de tiros.

Matheus foi atingido na cabeça, não resistiu ao ferimento e morreu no local. Seu amigo nada sofreu. Os dois estavam a caminho de casa, no Catrambi, localidade vizinha ao Borel.

Em nota, a Polícia Militar informou que o Comando de Polícia Pacificadora está apurando o caso, já que a região tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A corporação afirmou ainda que "identificou divergências entre a versão apresentada pelos policiais e a causa da morte identificada pela equipe médica do Hospital Souza Aguiar". No entanto, não explicou quais seriam os pontos divergentes. A PM não negou ou confirmou que os tiros tenham sido disparados por policiais.

As investigações estão em andamento na Polícia Civil. A princípio, um inquérito foi instaurado na 19ª DP (Tijuca), mas o caso será transferido para a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital.

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