Os manifestantes protestaram em frente ao Palácio Guanabara - Luciano Belford
Os manifestantes protestaram em frente ao Palácio GuanabaraLuciano Belford
Por O Dia

Com cartazes e aos gritos de "Não passarão", centenas de pessoas participaram de manifestação contra a violência em ações policiais nas comunidades, ontem, em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, nas Laranjeiras. Chamado de "Vidas negras importam", o ato coordenado pelo Movimento Favelas na Luta terminou com a prisão de um manifestante e repressão policial.

Mobilizado pelas redes sociais, o ato começou por volta das 15h. A Polícia Militar fez uma linha de isolamento na frente do Palácio, o que acabou causando a aglomeração. O protesto terminou por volta das 16h30, após um tumulto se iniciar. Nesse momento, segundo relato de manifestantes, policiais militares dispararam balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. De acordo com vídeos nas redes sociais, alguns manifestantes revidaram jogando pedras.

Antes de ser preso, um manifestante teve um fuzil apontado para a sua cabeça pelos policiais. Ele nega ter jogado pedra. "Não apoio manifestação violenta de nenhum dos lados. A ideia é tentar reclamar dessa violência que vem acontecendo pelo mundo e aqui. Falta cuidado com a nossa história", disse Mariama Ba, estudante de Relações Internacionais, que veio de Gâmbia.

Ato similar aconteceu em São Paulo e é inspirado no movimento americano "Vidas Negras Importam", que voltou a ganhar força após mais um caso de abuso cometido por policiais brancos contra um homem negro, em Minneapolis.

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