Publicado 22/05/2020 18:24 | Atualizado 22/05/2020 18:24
Ri - A Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) já descobriu que João Pedro Matos Pinto, de 14 anos, morreu após ser atingido na barriga por um tiro de fuzil calibre 5.56. O estudante foi baleado na segunda-feira, durante uma troca de tiros entre agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil e da Polícia Federal (PF) e traficantes do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
"O laudo de necropsia já ficou pronto, o projétil do fuzil ficou alojado, não transfixou. Já encaminhamos o material para o Instituto de Criminalística para ser feito o confronto balístico com as armas dos policiais que foram apreendidas. Só com o resultado do confronto é que vamos descobrir de onde partiu o disparo que atingiu o João Pedro", explicou Allan Duarte, delegado titular da especializada.
De acordo com Allan, uma pistola e quatro fuzis, incluindo os de calibre 5.56, que foram utilizados por policiais da Core foram apreendidos para exame pericial. O resultado do confronto balístico deve sair nos próximos dias.
Para esclarecer ainda melhor os detalhes da operação, o delegado garantiu que também pretende realizar uma reprodução simulada do caso, que deverá ser feita em até 30 dias. "Penso em fazer ainda dentro desse período que tenho para concluir o inquérito. Só preciso organizar a logística desta ação, fazer um planejamento, para realizar a reprodução simulada", declarou.
Os próximos depoimentos a serem colhidos serão dos familiares de João Pedro, dos cinco jovens e adolescentes que estavam na casa junto com ele, do médico bombeiro que atestou seu óbito na base do Serviço Aeropolicial (SAER) e de mais dois policiais da Core. "Já estamos realizando os contatos para agendar os depoimentos", afirmou Duarte.
Ainda segundo o delegado, os policiais que operam como piloto e copiloto do helicóptero da Polícia Civil explicaram o porquê terem socorrido João Pedro para a base do SAER, na Lagoa, Zona Sul do Rio, ao invés do Hospital Estadual Alberto Torres, que fica em São Gonçalo.
"Eles explicaram que o heliponto do Alberto Torres não tem as homologações e especificações técnicas de peso e tamanho para comportar a aeronave", finalizou Duarte.
"O laudo de necropsia já ficou pronto, o projétil do fuzil ficou alojado, não transfixou. Já encaminhamos o material para o Instituto de Criminalística para ser feito o confronto balístico com as armas dos policiais que foram apreendidas. Só com o resultado do confronto é que vamos descobrir de onde partiu o disparo que atingiu o João Pedro", explicou Allan Duarte, delegado titular da especializada.
De acordo com Allan, uma pistola e quatro fuzis, incluindo os de calibre 5.56, que foram utilizados por policiais da Core foram apreendidos para exame pericial. O resultado do confronto balístico deve sair nos próximos dias.
Para esclarecer ainda melhor os detalhes da operação, o delegado garantiu que também pretende realizar uma reprodução simulada do caso, que deverá ser feita em até 30 dias. "Penso em fazer ainda dentro desse período que tenho para concluir o inquérito. Só preciso organizar a logística desta ação, fazer um planejamento, para realizar a reprodução simulada", declarou.
Os próximos depoimentos a serem colhidos serão dos familiares de João Pedro, dos cinco jovens e adolescentes que estavam na casa junto com ele, do médico bombeiro que atestou seu óbito na base do Serviço Aeropolicial (SAER) e de mais dois policiais da Core. "Já estamos realizando os contatos para agendar os depoimentos", afirmou Duarte.
Ainda segundo o delegado, os policiais que operam como piloto e copiloto do helicóptero da Polícia Civil explicaram o porquê terem socorrido João Pedro para a base do SAER, na Lagoa, Zona Sul do Rio, ao invés do Hospital Estadual Alberto Torres, que fica em São Gonçalo.
"Eles explicaram que o heliponto do Alberto Torres não tem as homologações e especificações técnicas de peso e tamanho para comportar a aeronave", finalizou Duarte.
Comentários