Milhares de alunos comprometidos, professores com vasto currículo e muita dedicação para crescer. O Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) tem quase tudo para se tornar uma referência na região. Falta um detalhe importante: um campus. Passados 15 anos de sua fundação, a universidade ainda não tem espaço físico próprio e está instalada no Instituto de Educação Sarah Kubitschek (IESK), em Campo Grande. Diante dessa realidade, representantes empresariais e instituições da região se uniram em prol da consolidação da Uezo.
Pensando no crescimento da universidade e desenvolvimento da região, as entidades enviaram uma carta a autoridades públicas que solicita a instalação imediata e definitiva para a universidade. O documento é endereçado ao governador Wilson Witzel; secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Rodrigues; presidente da Alerj, André Ceciliano; presidente da Comissão Permanente de Ciência e Tecnologia da Alerj, Waldeck Carneiro; e presidente da Comissão de Educação da Alerj, Flavio Serafini.
A entidades cobram, acima de tudo, comprometimento do poder público com as pautas relevantes para a região. "A Zona Oeste elege, mas depois esquecem da região. Não podemos mais aceitar esse tipo de atitude" esclarece Guilherme Eisenlohr, presidente da Associação Empresarial de Campo Grande.
Criada com o objetivo de atender a demanda de estudantes da região, que possui os bairros mais populosos do Brasil, a Uezo atua potencializando o desenvolvimento tecnológico e econômico, em parcerias com as indústrias siderúrgica, farmacêutica, metalúrgica e naval.
"A Uezo é a principal semente plantada nos últimos 15 anos na Zona Oeste. Sua importância no desenvolvimento sociocultural da área é por demais relevante, atuando como elemento de agregação entre o morador, a indústria e o comércio", afirma Regina Chiaradia, Vice-presidente da Federação da Associações de Moradores do Município do Rio de Janeiro, FAMRIO.
Comentários