Por O Dia
O deputado federal Hugo Leal, um dos pré-candidatos do PSD a prefeito do Rio, disse em live exclusiva do jornal O DIA que administrar a cidade é fazer funcionar os serviços básicos - a limpeza, a ilimuniação, a coleta de lixo. 
"É isso que a população quer".
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Segundo Hugo, como ele já defendeu na Câmara de Deputados, é necessário um plano de segurança pública integral, e não considerar que é uma questão exclusiva do governo do estado. Ele citou o Sistema Único de Segurança Pública, semelhante ao Sistema Único de Saúde, que integra com inteligência as ações dos diversos níveis de governo. Para ele, a atuação da prefeitura é fundamental, com uso de tecnologia, para obter eficiência.
"A questão da Guarda Municipal armada passa pela capacitação. Nenhuma das polícias tem a capilaridade que a Guarda Municipal tem na cidade. Então, Guarda Municipal armanda, sim, qualificada, direcionada para crimes de menor potencial ofensivo".
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O pré-candidato também definiu seu projeto para a área da Educação. Sem citar o pré-candidato Eduardo Paes, que defende as Escolas do Amanhã, projeto de sua gestão anterior, Hugo disse que a urgência é cuidar das escolas que já existem. Ele disse que queria que todo o sistema fosse integral, mas hoje só 35% das escolas estão nesse modelo. 
"Temos que cuidar do que já existe. Prometer é proselitismo", afirmou, acrescentando que seria ótimo fazer escolas novas, mas o importante é cuidar das atuais.
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Ele ressaltou que vai retomar as obras do BRT na Avenida Brasil, uma "espinha dorsal da cidade", e estimular o desenvolvimento econômico nas zonas Oeste e Norte. Apontou ainda que a ação de uma Secretaria de Desenvolvimento Econômico para buscar dinheiro (instrumentos de crédito) que ajudem as empresas na retomada do crescimento vai ser um foco.
"O Rio tem um caracaterística de superação".
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Sobre soluções para problemas da cidade, afirmou que não adianta tentar reinventar a roda.
Outro ponto fundamental da entrevista na live, conduzida pelo colunista político do DIA Sidney Rezende e o repórter Anderson Justino, foi a saúde pública.
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"A política de saúde tem que estar voltada pra a atenção básica, para os centros de bairros, as clínicas de família. O município precisa investir nisso".
Ele afirmou ainda que os 11 hospitais gerais da rede municipal são muito caros, necessitando desonerar esses custos das unidades de saúde de alta complexidade para investir em clínicas de primeira atenção.
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"Não temos problemas de hospital: há 22 unidades de alta complexidade na cidade (somando as estaduais e federais). A questão é racionalizar o uso de dinheiro", disse, destacando a gestão da saúde da família.
Sobre a presença do poder público nas comunidades, Hugo afirmou:
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"Não podemos ter uma cidade partida. O que as pessoas querem é que os serviços funcionem", sublinhando que levar estrategicamente esportes, cultura, ciência e tecnologia para essas áreas é importante. Mas foi além:
"É preciso retomar a discussão do Plano Diretor da cidade, envolvendo as comunidades. Garantindo a eficiência da máquina administrativa".
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"Governantes querem fórmulas mágicas. Não temos. A questão é a simplicidade e eficiência do atendimento. Fazer a máquina funcionar para a população".