Passageiros usam máscara para circular em ônibus durante a pandemia do coronavírus - Reprodução
Passageiros usam máscara para circular em ônibus durante a pandemia do coronavírusReprodução
Por O Dia
Rio - O número de motoristas e cobradores infectados pelo coronavírus, aumentou no Rio de Janeiro. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio), José Carlos Sacramento, 134 motoristas e cobradores, que trabalhar em 37 empresas de ônibus da cidade, estão infectados pela covid-19.
Ainda segundo José, o número de óbitos registrados também subiu para 39. Ele lembra que na primeira quinzena de maio o número de infectados era de 120 com 20 óbitos, e agora houve um aumento considerável. 
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"Não adianta decretos serem criados e colocados apenas em murais como os antigos proclamas, anúncios que eram publicados antigamente para conhecimento público. As determinações das autoridades precisam
ser cumpridas e principalmente fiscalizadas pelos órgão, disse José ao criticar quem não usa máscara de proteção.
José Carlos informou ainda que tem recebido denúncias dos profissionais, que garantem que a desinfecção dos ônibus não está sendo feita de acordo com a lei que obriga a higienização dos coletivos antes de saírem das garagens e nos pontos finais ao fim de cada viagem, o que aumenta o risco de contaminação não só dos profissionais como de todos os usuários.
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Higienização dos transportes é obrigatória
A lei nº 8.801, de autoria do presidente da Comissão de Transportes da Alerj, deputado Dionísio Lins (Progressista), determina que as concessionárias realizem diariamente a higienização e limpeza de seus veículos como forma de contenção da pandemia de Coronavírus.
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"O uso de máscaras e o cumprimento das normas exigidas pela da Organização Mundial de Saúde (OMS), são as principais armas no combate ao covid 19. Para isso, é importante que haja uma conscientização muito grande da população, já que não há até o momento uma vacina ou medicamento disponível para combater a disseminação dessa doença que aflige o mundo todo", disse Dionísio Lins (Progressista), presidente da Comissão de Transportes da Alerj e autor da lei.
Vale lembrar que as empresas que não cumprirem a lei, estão sujeitas a advertências e multas que variam de R$ 1,775 na primeira autuação; R$ 3.550 em caso de reincidência e de R$ 17.750 à partir da terceira autuação. Elas também poderão ter suas concessões suspensas ou até cassadas.